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terça-feira, 24 de julho de 2012

Prefácio: Anoitecer - O Outro Lado Da Lua

Anoitecer - O Outro Lado da Lua
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Sinopse: É estranho como a vida é boa em mudar o rumo das coisas. Em uma hora tudo não passa de normalidade, em outra a vida pode lhe dar uma rasteira, que lhe levara para o mais fundo dos precipícios. Em um momento você pode ser determinada pessoa, viver determinada vida, sendo boa ou não; no seguinte você pode simplesmente não saber quem é, pode simplesmente nem ter uma vida, qualquer que ela seja. A lição é: a vida sempre pode mudar. O que nos basta fazer é recolher os pedaços que sobraram e seguir em frente. Mas nem sempre é fácil seguir em frente, sem sempre você quer seguir em frente. Tem momentos que temos motivos grandes demais, pesados demais, que nós obrigada a nos amarrar-mos no passado, sendo bom ou não. Tendo memória ou não tendo-as. Só que, porém, há grandes motivos para que possamos afirmar que é mais fácil nos prender onde não há memória do que onde há. Uma grande prova viva disto é está história.
As memórias foram completamente apagadas, absolutamente não lhes sobraram nada, nem mesmo pedaços de outra vida para recolherem. Tudo o que sobrou foi um punhado de escuridão e dor. E pessoas que se lembram... Mas, muitas vezes, não devemos confiar nas lembranças de outras pessoas. Sempre saiba: não é a sua memória, você não viveu isso. Nada que não venha de você se torna algo não confiável.
Edward Cullen e Isabella Swan são provas vivas disso. Eles não se lembram de absolutamente nada de suas vidas, nem mesmo quem são, muito menos que se conhecem e tiveram uma filha hibrida, que está em perigo em algum lugar desconhecido. Tudo o que eles realmente sabem é que nada parece estar certo, nada parece ser confiável. Nem mesmo eles.
Nem tudo é o que realmente parecer ser, nunca conclua uma coisa por sua aparência. Você pode estar enganado sobre ela.

Classificação: +16
Categorias: Saga Crepúsculo
Gêneros: Romance, Ação, Amizade, Aventura, Mistério, Suspense, Terror, Universo Alternativo
Avisos: Mutilação, Tortura

 Primeiro Prefácio:

Bastou apenas um olhar para que tudo começasse a acontecer, para que todo o meu mundo se desmantelasse e outro tomasse seu lugar. Eu não sabia quem ele era, nem mesmo o que ele representava ou em que espécie de criatura sinistra ele se encaixava. Mas bastou apenas um segundo para que nossos olhos se encontraram para tudo começar a mudar, mudar de uma forma doentia e dolorosa. Senti meu coração bater mais forte, como um motor feroz de um velho caminhão que existe na confusa memória da infância que insiste em assombrar e confundir minha mente. Eu já o conhecia, tinha plena consciência disso, mas algo estava errado, dolorosamente errado. Não era eu a quem ele amava, ou não deveria ser. Se fosse de outra maneira, e olha que eu já pensei em todas maneira possíveis, eu me perderia pelo caminho oculto por qual estava percorrendo. Era outra, não eu. Eu apenas não conseguia explicar como, não conseguia entender a maneira que eu sabia de tais coisas, mas sentimentos fortes demasiados para me comandarem me contavam isso, quase como gritos impossíveis de ser ignorados.
Mas eu estava apaixonada, arrebatadoramente apaixonada. Era errado sentir estes sentimentos confusos, algo dentro de mim insistia em me dizer isso, mas já fora tarde demais, eu o amava; de uma forma assustadoramente, mas amava; sem saber explicar como. E, ainda sim, algo me avisava que era errado, que eu estava seguindo um caminho que apenas me machucaria ainda mais, um caminho que não tinha volta. Só que eu já não queria voltar, não se eu tivesse seu amor. Não era eu, não era eu a dona de seu olhar cheio de um sentimento inimaginável, não era eu a pessoa que guiava seu mundo; não era eu seu Sol. De uma forma dolorosa e irritante, eu sabia disso de uma forma que vinha das profundezas do meu verdadeiro ser. Eu apenas queria não saber. Queria poder mergulha neste amor sem me preocupar com as conseqüências. Só que ele era a conseqüência maior, eu não poderia fazê-lo sofrer, nem por simplesmente existir.

Segundo Prefácio:
Versão Renesmee Cullen:

Era estranho perceber que toda minha vida fora arrancada de mim, da pior maneira possível. Igualmente estranho notar que tinha uma usurpadora em meu lugar, transformando aqueles que amo de uma maneira que sempre estará longe do meu entendimento. Todos aqueles que diziam me amar agora estavam do lado dela, amando-a, cuidando-a. Seria muito egoísmo não dizer que eu sabia exatamente como esta história terminaria. Não seria ela a usurpadora, seria eu. Porque de uma forma estranha e dolorosa, aquele lugar se tornou dela entanto quanto meu. Ele se tornou dela, mesmo não tendo idéia deste precioso fato. Como uma serpente, ela chegou lentamente, foi semelhando o carinho de todos, os levando para o lado dela. Ela os transformou em sua família, de um modo que eu nunca serei capaz de entender ou fazer. Aquela não era usa missão, mas arduamente ela reconstruiu minha família, da mesma forma sorrateira que os destruiu.
E, nestes meses, tudo no que eu consigo pensar é em uma boa forma de destruí-la, não importe o preço, não importe quem seja ferido. Ela roubou tudo de mim, sem deixar qualquer rastro, não posso deixar que isso continue assim. Irei fazer o mesmo com ela, o mais dolorosamente possível, mais do que ela fez doer em mim. Destruirei o castelo de cartas que ela tanto demorou para construir, não me importa qual seja o preço, eu o pagarei com gosto. Tudo o que eu quero é que ela seja ferida, de uma forma que a mate por dentro, assim como fez comigo. Ela me matou por simplesmente existir.

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