Pages

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O outro lado - capitulo 19

Capitulo 19: Coração despedaçado


Quando Edward pegou a minha mão com delicadeza e o meu coração se acalmou automaticamente. O choquei elétrico passou pelo meu corpo rapidamente, e os olhos de Edward pararam - se em mim, deixando claro que ele também tinha sentindo aquilo.
Ele sorriu para mim, lendo os meus pensamentos. E eu também sorri feito uma boba. Eu o amava tanto,  o meu coração parecia que sairia pela boca. Aquele sorriso torto me vez ficar parada por alguns minutos. Tentando me lembrar de como respirar.
Senti aquela sensação de estar sendo observada, e olhei para os lados a procura de alguém  que estivesse  me observando. Encontrei um par de olhos vermelhos, me encarando com intensidade, era como se a vampira quisesse arrancar a minha cabeça. Bree estava parada no outro lado da quadra, ela estava encostada na parece. Os seus braços em volta de seu corpo pequeno, e os seus olhos me irritando. Eu não tinha nada contra ela, mais tinha algo nos seus olhos que eu não gostava nada. Ela não tinha me atacado anteriormente, mais era como se ela quisesse agora.
Edward acompanhou o meu olhar, e os seus olhos pararam nos olhos vermelhos da vampira. Havia algo que eu não estava gostando, algo que me irritava profundamente. Tinha algo no olhar de Edward que eu não entendi, mais não gostei de ver.
Parecia que ele já conhecia Bree, era como se eles já tivessem se encontrado há muito tempo.
Os olhos de Edward mudaram-se para mim, rapidamente. Às vezes eu esquecia completamente que ele podia ler os meus pensamentos. Edward não disse mais nada, sem me respondeu a pergunta que eu o fiz mentalmente. Tinha algo ali, algo que eu descobriria.
Ele andou lentamente pela quadra de esportes, ainda de mãos dadas comigo. Mais quando passamos pela vampira, os músculos do meu anjo se enrijeceram.
Fingi não perceber o olhar que eles trocaram. Seria melhor tentar esquecer, talvez fosse da minha cabeça. Mais no fundo, eu tinha certeza que estava certa, tinha algo entre eles, mais eu não sabia o que.
Andamos até o carro prata de Edward. Ele abriu a porta para mim, mesmo eu fazendo uma careta em resposta. Eu amava aquele jeito dele, mais ele não precisava se preocupar comigo.
Entrei no carro e fechei a porta lentamente. Coloquei o cinto e pude ver Edward sorrir com o meu ato. Eu era muito nova para morrer, sei que eu não morreria em um simples acidente de carro, mais é bom sempre ter cuidado.
Lembrei-me que agora eu estava bem mais forte. Agora eu tinha entrado oficialmente para a alcateia. Aquele pensamento me fez sorrir.
Edward ligou o carro. Os minutos foram se passando rapidamente, e quando eu menos pensava, já estávamos em frente a enorme casa branca.
Edward saiu do carro rapidamente, e abriu a porta para mim. Sai do carro e encarei a casa branca por uns segundo. Eu realmente tinha sentido saudade daquele lugar, saudade dos momentos que eu tinha passado com o meu anjo. Dei-me conta do que eu tinha pensando, e comecei a pensar na minha melhor amiga.
Não olhei para o rosto de Edward, eu já estava com muita vergonha dele. E na verdade, eu não fazia a mínima idéia de porque estava sentindo aquilo.
Entrei na enorme casa. Todos os Cullen estavam sentados na sala. Olhei ao redor a procura da minha amiga, mais eu não precisei procurar muito. Um grito me atingiu rapidamente. Fiz uma careta de dor, sem perceber.
_ Eu posso vê-la? – perguntei olhando para a escada a minha frente.
Ninguém disse nada, eles apenas sorriram em resposta. Subi as escadas, andei até onde ficava os quarto.
Andei pelo corredor claro. Quando eu entrei nele eu pude ver que tinha uma porta aberta. Olhei para o quarto por uns segundo. O quarto era bem claro. Tinha uma cama enorme, e uma cadeira ao lado da cama.
A minha amiga estava deitada na cama. O seu rosto estava transformado pela dor.  Os seus olhos estavam fechados com força.
O meu coração se apertou ainda mais, respirei fundo, e entrei no quarto.
Sentei-me na cadeira e olhei para a minha amiga. Ela gritava desesperadamente, e o pior era que eu e nem ninguém podia fazer nada.
Eu sabia exatamente como era aquela sensação, e isso era o pior. Lembrei da dor agonizante, eu queria estar no lugar dela.
Peguei a mão de Ângela docemente. Sua mão já estava muito gelada, mais gelado que o normal. Ângela apertou a minha mão com força, e eu não me importei.
_ Estou aqui com você. – sussurrei limpando as minhas lágrimas que escorriam pelo meu rosto rapidamente. – Não se preocupe, sempre estarei. – passei minha mão livre pelos cabelos negros de Ângela.  Ela sorriu quando eu comecei a acariciar os seus cabelos, mais mesmo assim ela não abriu os olhos.
_ Esta queimando...
_ Eu sei, seu sei. – sussurrei rapidamente. Eu sabia exatamente com era. Tudo o que você deseja naquele momento é morrer, a morte por alguns motivos seria maravilhosa.  Balancei a minha cabeça, tentando afastar aquelas lembranças. – Vai melhorar, você vai ver.
Ângela não disse mais nada, apenas se recontorcia de dor.
Fechei os meus olhos e viajei para um mundo distante. Um mundo onde não tinha dor e sofrimento.
Senti um dedo gelado em meu rosto, abri os olhos rapidamente. Edward sorriu quando encontrou os meus olhos. Eu também sorri gentilmente.
_ Andie, você precisa descansar. – os seus lindos olhos foram para a minha amiga. – Ela ficara melhor.
_ Eu estou bem aqui. Não se preocupe. – disse rapidamente. Mais a minha voz me entregou. Eu estava completamente cansada.
Edward sorriu quando viu que eu iria fazer o que ele dizia. Ele pegou a minha mão e me fez levantar. Tirei a minha outra mão da mão gelada de Ângela.
Edward me conduziu para as escadas me fazendo descer. Diferente daquela hora, não tinha mais ninguém na sala, além, de Bree. E eu me perguntei se ela ficaria com os Cullen.
_ Bree, vai ficar conosco. A partir de agora ela é uma Cullen. – disse Edward andando até a cozinha. Deixando-me sozinha com a vampira.
Bree estava sentada no enorme sofá. Os seus olhos vindo diretamente para mim. Suas pernas estavam cruzadas.
Notei que ela não estava com a mesma roupa de antes. Ela usava um vestido azul, igualzinho ao que eu estava usando.
Senti-me no sofá, o mais longe da vampira. Por alguma razão desconhecida, eu não estava gostando que ela ficasse ali, com os Cullen.
_Não me importa que você não goste de mim. – disse ela depois de alguns minutos.
Olhei para ela chocada.
Será que ela lia as mentes também?
_ Eu também não gosto de você. – disse ela colocando a cabeça mais para frente. – Não acredito que ele goste de você. – ela olhou para a direção da cozinha. – Mais não por muito tempo.
Aquela vampira tinha conseguido me tirar do serio. Fechei os meus olhos, tentando acalmar os meus nervos. O meu corpo tremia ferozmente. Eu estava completamente certa, ela queria alguma coisa com o meu namorado. Bem, ele não era o meu namorado, mais...
_ Andie, o que foi? – escutei uma voz fina e doce. Era uma voz completamente desconhecida.
Abri os meus olhos e vi a minha melhor amiga parada na minha frente. Ângela estava completamente diferente. O seu rosto estava muito lindo, não que não fosse antes, mas...
_ Ângela? – perguntei me levantando.
_ Você esta muito estranha, Andie.
_ Eu? Você tem certeza?
_Claro. – respondeu ela se sentando ao meu lado. – Edward, me contou tudo, não precisa se preocupar. – ela sorriu para algo atrás de mim. – Você realmente escondia muitas coisas da sua melhor amiga. – sussurrou ela pensativa. Depois de alguns segundo, ela fez uma falsa cara de chateação e quando me viu tremer sorriu. – Mais eu sei que era preciso.
_ Será que agente pode conversar lá fora, Edward? – perguntou Bree. Eu simplesmente fingi não ter ouvido nada.
Então os dois saíram da sala rapidamente, e eu fingi não ligar. Mas por dentro eu estava morrendo de raiva.
_ Como esta se sentindo? – perguntei rapidamente.
A minha amiga pareceu pensar por uns instantes. Mais depois sorriu para mim, envergonhada.
_Diferente. Sabe a minha garganta esta queimando, muito. Mas Alice vai me levar para caçar.
_ Como você pode se controlar, assim?
_ Não sei. – respondeu ela pensativa. – Nem eles mesmos sabem. – disse ela olhando para a escada.
_ E você se transformou tão rápido. Pensei que não fosse assim tão rápido.
_ Andie, você dormiu por dias.
_ Serio?
_Sim. Você realmente estava muito cansada. – ela se levantou rapidamente. – Eu vou caçar. Depois a gente se fala. Certo?
_Certo. – sussurrei fechando os olhos. Eu ainda estava muito cansada, e com muita raiva.
Eu estava com vontade de matar aquela vampira. Imaginei a cena, e aquilo me sorrir mentalmente.
Será que Edward não me amava, mais? Será que essa Bree tinha dito a verdade? Que ele não me amaria por muito tempo?
De toda forma, ele tinha ido falar com ela. Então significava que ele gostava dela, e que se importava.
Levantei-me rapidamente. Eu tinha o perdido.  Será que Bree em tão pouco tempo tinha o roubado de mim?
Eu não ficaria ali para descobrir.  Andei até a porta e sai para a chuva. Nem que eu fosse a pé para a minha casa, eu tinha que sair dali.
 Andando pela floresta, eu pude ver algo.
Edward estava beijando a Bree. Meu coração, meu mundo, acabou. Sei que eu tinha o deixado, mais aquilo doía demais.
As lágrimas me impediram de ver. As limpei rapidamente.
Quando eu iria virar as costas e deixar aquele lugar, vi os olhos de Edward me encarar.
_ Andie...
Eu o tinha perdido, tinha perdido o amor da minha vida.
Tentei sorrir. Eu o tinha deixado livre, não tinha?
Se eu tinha deixado realmente, ele tinha aquele direito.
_ Desculpa, interromper. - me virei e sai dali.
Andei o mais rápida que minhas pernas agüentavam.  O pior foi que: Edward não venho atrás de mim. Ele me deixou partir.
Andei pela floresta escura. Quando eu finalmente cheguei à estrada vi uma luz forte na minha cara.
Eu reconheci o carro preto. Dean Winchester saiu do carro e me olhou preocupado.
_ Andie?
_ Será que você pode me levar para casa? –  perguntei desmoronando.
Dean apenas balançou a cabeça. Entrei no seu carro lentamente. Dean me olhou por alguns minutos e finalmente me levou para casa.
Depois de alguns minutos, Dean parou o carro na casa do meu pai.
Olhei para ele e tentei sorrir. Levantei-me e sai do carro rapidamente.
Entrei na casa do meu pai sem falar nada.
Andei pela casa rapidamente. E fui para o meu quarto.
A dor era muito, muito, pior do que um dia eu tinha sentindo em relação a Jacob. Parecia que a minha alma estava se dividindo em dois pedaços. E estava realmente. Se Edward e eu éramos uma só alma. Ela estava repartida agora.
Talvez seja assim, mesmo. Apesar de amar Edward, não fosse para agente ficar juntos.
Deitei-me na cama e deixei a dor me tomar completamente. Não havia nada a se fazer, eu tinha o perdido para sempre.
Abracei as minhas pernas fortemente. A dor no meu peito era insuportável. Mas eu não lutei com ela, apenas fiquei ali, parada, congelada.
Eu tinha tomado uma decisão que não tinha mais volta. Eu tinha feito a pior coisa da minha vida. Eu tinha o deixado partir, e isso não tinha mais volta.
Era como se estivesse uma estaca no meu coração. Olhei para baixo para ver o sangue vermelho, mais não tinha nada.
Eu tinha me afastado do amor da minha vida, para tentar superar as coisas que tinham acontecido na minha vida, mais agora tinha ficado mil vezes pior.
Eu preferia quebrar os meus ossos, queimar novamente, mais eu não suportava perde-lo. Ele era a minha vida. A luz no fim do túnel, mais agora, não tinha mais nada. Eu estava sozinha na escuridão.
Eu estava completamente perdida. Não tinha mais motivos para continuar lutando. Eu tinha perdido a razão da minha vida. Eu queria morrer.
Era o único jeito de superar a dor, mais pensando bem, nem mesmo quando eu reencarnei, eu não consegui superar a dor. Eu tinha trazido comigo o mesmo sentimento. O mesmo amor incondicional e insano. Minha vida estava agora mais escura ainda. O anjo não estava mais comigo. Todas as dores me tomaram. Pela minha mãe, pelo sofrimento que o Ted me causou, e agora o pior de todos, pela perda do meu anjo.
Eu podia suportar tudo, menos perdê-lo.
Não, eu não podia mais viver sem ele. Ele era o meu chão, sem ele eu cairia e nunca mais me levantaria. Bem, era isso que estava acontecendo realmente. Nada mais me importava na vida. O que importava era que ele fosse feliz verdadeiramente com Bree. Ele tinha que ser. Pelo mesmo, um de nós seria.
Um grito se formou na minha garganta. Eu coloquei minhas mãos na minha boca com força, e gritei. Mais a dor não passava, nunca passaria.
Fechei os olhos e me deixei levar, a dor estava me levando para onde ela quisesse.
A partir de hoje, eu estava perdida, mais eu não me meteria mais na vida de Edward Cullen.

0 comentários:

Postar um comentário