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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O outro lado- capitulo 20

Capitulo 20: Conseqüências do passado

Versão de Bree: 


Em 1918...

Eu estava prestes a me casar com o solteiro mais lindo e rico da cidade em que eu morava. Edward Masen era lindo, o mais lindo de todos.
Quando o vi pela primeira vez, me apaixonei imediatamente e totalmente.
Ele era educado e sensível.  Quando eu fiquei sozinha com ele – o que foi muitas poucas vezes – ele sempre estava distante. Sempre pensando em algo, e quando ele olhava para mim e tentava sorrir, eu sabia que ele estava triste com o nosso casamento.
Eu ficava triste por ele, não queria me casar com ele se ele não quisesse realmente. Mas no mesmo momento, eu queria me casar com ele e ter muitos filhos lindos. Talvez com o tempo, ele pudesse me amar verdadeiramente, eu rezava por isso.
Eu já não tinha mais forças para ficar longe dele, e sabia que nunca mais teria. Ele era como o ar para mim, era como a minha própria vida. Minha vida estava em suas mãos, e eu queria que sempre ficasse.
Eu queria tirar a tristeza de Edward com o meu amor, e curar todas as feridas que existiam nele.
Mas simplesmente não sabia como, mesmo tentando muito.
Será que havia outra em seu coração? 
Eu sabia que não poderia lutar contra os sentimentos de Edward, mesmo tentando. Se ele amasse outra, eu não teria escolha. Teria que deixá-lo, não poderia ser de outra maneira.
Mesmo amando Edward, eu o deixaria para ser completamente feliz ao lado de outra. Eu sabia que se não me casasse com ele, não me casaria com mais ninguém. Seria uma velha sozinha, apesar de não ser velha agora, mais seria. A solidão tomaria conta de mim, e nada mais reverteria isso. Mas se o meu amado fosse realmente feliz, estaria tudo bem, porque, o meu amor era maior que tudo.
- O que foi, senhorita? – perguntou Edward, com a sua voz linda, me fazendo sorrir. Ele estava sentado em uma cadeira bem distante de mim, seus olhos ainda continuavam preocupados e tristes, e aquilo, me machucou muito. Tentei sorrir um pouco, escondendo a minha dor.
- Não foi nada, Edward. – disse rapidamente, às vezes a educação de Edward me perturbava. Ele sempre me chamava de senhorita, em vez, de me chamar de Bree. Era realmente muito estranho, estávamos a semanas de nosso casamento, e ele simplesmente agia como se não nós conhecêssemos. – Por favor, não me chame de senhorita. – implorei. – Fica meio estranho você me chamar assim.
- Como preferir. – disse ele sorrindo. Seu sorriso era meio torto, deixando o seu rosto ainda mais lindo – o que pensei não ser mais possível.
- Edward? – perguntei me levantando da cadeira onde eu estava. Andei lentamente, até onde se encontrava Edward.
- Sim? – disse ele em resposta. Seus olhos cor de esmeraldas estavam mais sérios agora, deveria ser pela minha aproximação.
Continuei andando até ele, lentamente. Quando finalmente, cheguei e fiquei na frente de Edward, me abaixei em sua frente, colocando os meus olhos nos dele.
- Por que está assim? – perguntei. Minha voz estava fraca, causada pela dor em meu peito. – Você está apaixonado por outra? – minhas palavras me machucaram. – Se estiver, não precisa se casar comigo, eu posso lhe entender. Não quero que você se case por obrigação, pelos seus pais ou por mim. Se você for se casar comigo, quero que seja porque você realmente quer.
- Não estou apaixonado por outra. – disse ele sorrindo. – Não por uma pessoa que conheço realmente
- Como? – perguntei confusa.
- Não é nada, Bree. – ele pegou a minha mão docemente. – Vou me casar com você, não se preocupe. – ele me ajudou a me levantar. – Agora, eu realmente preciso ir. – ele tirou a sua mão da minha, o que me deixou completamente triste. – Eu venho lhe visitar semana que vem. Até mais, querida Bree. – disse ele indo embora.
Ele tinha me chamado de querida, realmente?  Ou era eu que estava imaginando coisas?
Certamente eu deveria estar sonhando, era o dia mais feliz da minha vida. Pela primeira vez, Edward tinha me chamado de algo tão carinhoso, e não amava outra, o que me deixava completamente em paz.
- Como foi à visita de seu noivo? – perguntou minha mãe entrando na grande sala. Ela estava sorrindo docemente, deveria ter ouvido alguma coisa.
- Muito promissora. - respondi, me sentando novamente, mas desta vez, na cadeira que Edward esteve sentado.
- Ele ira se casar com você de qualquer madeira, não se preocupe. – disse minha mãe.
- Não quero que ele se case comigo obrigado. – repeti.
- Como já disse, não se preocupe. – repetiu minha mãe. – Está tudo em perfeita ordem, tudo correra perfeitamente bem.
- Tudo bem, tudo bem. – me levantei. – Agora, se você me permitir, vou para o meu quarto. Estou realmente muito cansada.
- Como preferir. – disse minha mãe.
Sorri para a minha amada mãe, e me retirei do local. Andei pela casa rapidamente, subindo as escadas enormes e entrando em meu quarto.
O meu quarto era enorme e muito luxuoso, minha família era a mais rica da região.
Era um quarto que parecia ser da realeza. Tinha grandes moveis, decorados perfeitamente, com cores lindas. Na entrada do enorme local, tinha uma espécie da sala, pequena. No pequeno local, tinha uma mesa perfeitamente colocada, para que eu pudesse escrever ou ler. Tinha um espelho médio colocado na parede, bem na frente da mesa. A parede era de cores escuras, mais completamente lindas.
Eu não via a hora de entrar na igreja e ver Edward me esperando, e finalmente, nós nos casaríamos e seriamos felizes para sempre, assim eu espero.

Dias depois:

Meu coração estava completamente despedaçado. Não tinha sobrado nada dele, completamente nada, além da dor, claro.
Edward não poderia estar realmente morto, não poderia. Minha vida não tinha mais sentindo, eu estava completamente perdida.
- Não fique assim, querida. – choramingou minha mãe, tentando aliviar a minha dor. – Você encontrara outro.
- Não, eu não vou encontrar! – gritei. Como minha mãe poderia dizer uma coisa dessas? Edward estava em meu coração, e nunca sairia. Nunca haveria outro, nunca. – Ele é o amor da minha vida, nunca haverá outro. – cai de joelhos no chão, meu rosto estava completamente molhado pelas lágrimas, eu estava completamente desesperada. Os soluços ficavam cada vez mais altos e agonizantes. Não tinha mais como ficar viva, não tinha mais motivos para isso.
- Um dia a sua tristeza irá passar. – disse minha mãe. – Mais em quanto isso, você ficara aqui, sozinha. – minha mãe saiu do quarto e trancou a porta. Ela estava preocupada de outros homens me verem daquele jeito e não me quisessem mais. Nada importava realmente.
Edward Masen estava morto e com ele o meu coração. Eu nunca me apaixonaria novamente, nunca.
Eu estava presa na minha dor e na minha solidão para sempre. Nunca mudaria isso, nunca...
Eu era a prisioneira da minha própria dor. Eu tinha uma foto de Edward em minhas mãos, eu a segurava com toda a minha força – o que tinha sobrado dela.
- Você disse que se casaria comigo. – sussurrei para a foto. – Você mentiu. Levou tudo com você, levou a minha alma, a minha alegria.
Não sei quanto tempo fiquei ali, sozinha, sentindo a minha dor. Mas meu corpo estava completamente sem forças e meus olhos estavam se fechando sozinhos, não sei por que, não era sono.
Eu estava mergulhando na escuridão e, pouco segundos depois, não vi absolutamente mais nada.

[...]


Meu corpo estava completamente pesado, era como se ele estivesse pesando mil vezes mais que o peso normal.
Meus olhos estavam fechados com forças, e eu tentei os abrir, mas simplesmente não tinha mais forças para isso.
- Ela ficará bem, Doutor? – perguntou minha mãe. Sua voz estava abafada e dolorosa.
- Ela acabou pegando a gripe espanhola, será muito difícil ela sobreviver.  Irei tentar. – escutei uma voz calma e muito doce responder.
- Mas como é possível ela ter pegado essa gripe? – minha mãe perguntou. – Ninguém da família pegou.
- Sua filha não estava se alimentando há dias e isso a deixou mais vulnerável ao vírus. – respondeu.
- Por favor, Carlisle, tente salvar a minha filha. – implorou a minha mãe. – Ela é tudo o que eu tenho nessa vida.
- Não se preocupe, Valentine. Vou tentar o que for preciso.
- Minha filha entrou nessa tristeza depois que Edward Masen morreu. E ele também morreu assim... – a voz da minha mãe simplesmente desapareceu.
Edward, o nome ecoou na minha cabeça. Eu estava muito preocupada com minha mãe, não queria que ela ficasse completamente sozinha, mas...
Eu queria encontrar Edward, não importava como ou aonde.
Eu não tinha forças para lutar contra a gripe, e queria morrer, eu precisava.
- Bree? – escutei uma voz familiar, me lembrava a voz de Edward.
Aquilo me deu forças para abrir os olhos, eu tinha que os abrir.
Depois de alguns minutos, eu consegui abrir os olhos e encontrei um par de olhos vermelhos me encarando. Sim, era o meu Edward, mais estava diferente, mais não importava... Eu deveria estar vendo coisas, mais não queria deixar de ver.
- Vai ficar tudo bem. – disse ele. – Estou com você, não se preocupe.
Edward se aproximou de mim, e eu sorri. Seus lábios gelados beijaram meu pescoço e eu fechei os olhos.
Senti uma dor completamente insuportável. Mais eu ainda lutava contra o fogo, lutava por Edward, sempre lutaria.
Eu estava completamente desesperada, mais simplesmente esperei o fogo me tomar completamente.
Eu comecei a gritar, mesmo não querendo. Mas eu ficaria ali, não me mexeria, porque eu sabia que de alguma forma eu ficaria com Edward.

[...]

O fogo parecia ter durado séculos, mais não me importei. Quando finalmente abri os olhos, o mundo estava diferente, com mais brilho.
Mas Edward não estava mais lá, ele tinha me deixado.
Invés do meu amado tinha um outro homem na minha frente, me encarando e sorrindo.
- Quem é você? – minha voz estava completamente diferente, concerteza não era a minha.
- Meu nome é Christian. – disse ele. – Fui muito bom conhecer você, sem precisei a transformar, outro já fez isso por mim. – disse ele.
- Onde está Edward? – perguntei.
- O vampiro que lhe transformou? – disse ele. – Vou ajudá-la a encontrá-lo.


Agora:

Ver Edward depois de muito tempo me fazia muito feliz, o que eu já não sentia há muito tempo. Mas ele estava com outra, eu podia ver a maneira como ele olhava para ela, era como um cego vendo pela primeira vez, não era justo. Eu tinha esperado por ele há tanto tempo, não era justo outra tomar o meu lugar.
 A mulher que segurava a mão de Edward era realmente muito bonita. Seus cabelos negros caiam levemente pelas costas. Seus olhos eram lindos, eu tinha que admitir, era um dom de mel.
O corpo dela era bem definido, tinha curvas, o que eu não tinha. Ela tinha matado Christian, o que me deixou feliz de certa forma. Ela realmente lutava muito bem, tinha matado o vampiro mais poderoso que eu já tinha visto.
Edward e Andie -  assim eu tinha escutado Edward falar -, estavam andando lentamente vindo na minha direção. Edward me lançou um olhar antes de sair, oque eu não entendi realmente.
- Você pode morar com agente. – disse Esme, mais eu não estava prestando realmente atenção.
- Claro. – respondi a primeira coisa que venho na minha cabeça.

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