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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

The only love Kate Volturi - cap 04

Capitulo 04: Mortal enemy

Versão Kate Volturi:

Agora:

Minha existência era monótona e sem nenhum sentido. Não havia motivos reais de minha permanência no mundo.
Eu não tinha motivos para continuar vida, se é que eu estava realmente.
Eu odiava a minha existência. Odiava ser quem eu era.
Um monstro que não estava realmente vivo. Mesmo eu nunca tendo bebido sangue humano, eu ainda me sentia um mostro.
Eu não acreditava que eu ainda tivesse uma alma. Nem eu e nenhum vampiro.
Depois que eu me tornei vampira me tornei Kate Volturi e deixei para trás a minha família.
Vim morar no grande castelo Volturi, apensar de simplesmente odia-lo completamente.
Nunca me acostumei com tudo aquilo. Odiava completamente o modo que os vampiros aqui viviam.
Estava completamente cansada das maldades da pequena e irritante Jane. Eu e ela éramos completamente inimigas, e eu realmente não me importava com isso.
Apesar de ser inimiga mortal de Jane, eu era a melhor amiga de Alec. Nunca me conformei que ele e aquela baixinha fossem irmãos.
Eles eram completamente diferentes. Apesar de Alec beber sangue humano, o que eu não gostava nada, ele ainda era uma pessoa boa, não gostava de ver o sofrimento dos humanos, diferente de Jane.
Jane amava ver a dor dos humanos, ela simplesmente os odiava.
A única coisa que a salvava realmente era o seu poder. Porque Jane era completamente fraca, mais bem que eu entendia isso. Ela nunca treinava e ficava só olhando, e agora era completamente fraca sem o seu poder.
Mais aquele maléfico poder não me feria. Ele não era nada perto do meu. E isso fazia Jane me odiar completamente. No começo eu até tentei ser sua amiga, mais esqueci essa idéia rapidamente.
Eu e ela éramos completamente diferentes. Eu amava os humanos e odiava vê-los sofrer.
- O mestre esta querendo falar com você. – disse Félix entrando do meu quarto. Ele me olhava com intensidade e receio.
Não falei nada, apenas sai do meu escuro e horroroso quarto, deixando Félix para trás. Eu nunca o perdoei pelo que me fez. Ele tinha me transformado em um mostro. Me separado da minha irmãzinha.
Apesar do tempo, minha pequena ainda continuava em meu coração, e nunca sairia.
Mais eu sabia que ela estava morta, e isso aumentara a minha dor.
Há alguns anos tinha me dado uma loucura e resolvi procurar a minha irmã. Procurei em todos os lugares possíveis, mais a única coisa que pude encontrar foi o atestado de óbito.
Todos os meus medos tinham se realizado. Minha pequena Mary tinha morrido sozinha. Não sei como ela tinha ido parar em um manicómio, mais eu tinha certeza que era culpa minha.
 Ela tinha morrido alguns anos depois da minha partida. Ela tinha ficado completamente louca, assim estava escrito no papel.
Eu queria ter feito todo o que fiz antes. Mais não sei por que não o fiz. Pensando bem sei sabia perfeitamente. Eu tinha medo de machucar a minha irmã, perder o controle com ela.
Eu não queria que ela fosse um monstro como eu. Isso era o meu pior pesadelo.
Andei rapidamente pelos corredores escuros do castelo. Depois de alguns segundos eu já estava na grande sala dos tronos.
Todos os vampiros estavam lá, olhando diretamente para Aro. Eu podia ver os olhos deles cheios de respeito pelo “mestre”.
Eu não gostava de Aro nenhum pouco. Ele era apenas um vampiro que se dava bem nas custas dos outros.
Que se achava o rei do mundo, o que em minha opinião não era verdade.
- Fico feliz que tenha vindo, querida. – disse Aro se aproximando de mim. Pude ver os olhos de Jane olharem para mim cheios de ódio. Ela odiava que Aro me agradasse.
Como se eu quisesse realmente isso...
- Sim, Mestre. – apesar de odiar Aro, eu tinha que realmente respeitá-lo. Ajoelhei-me na frente de Aro e peguei a sua mão, a beijando com delicadeza. Aro não podia ler a minha mente, não se eu não o deixasse.
Se ele descobrisse o quando eu pensei mal dele, e ainda continuo, certamente me mataria simplesmente. Mais ele não faria isso, ele precisava de meus poderes em seu beneficio.
- Eu queria que você fizesse um pequeno favor a mim. – disse ele me fazendo ficar de pé.
- O que quiser, Mestre. - todos pensavam que eu amava Aro completamente. Eles achavam que o poder de Aro me influenciava.
- Gostaria que você fosse para Forks e ficasse de olho nos Cullen. – Aro simplesmente não aceitava que tinha perdido uma luta contra aquele clã de vampiros vegetarianos.
E apesar de eu não falar nada, eu estava totalmente no lado dos Cullen. Na verdade eu queria me juntar a eles, mais eu estava completamente presa aos Volturi, e o motivo eu realmente não sabia.
- O que desejar, Mestre. – tentei sorrir. Eu gostaria muito de ir para Forks, e ficar longe dos Volturi por um tempo.
- Mais antes. - disse agora erguendo o dedo indicador. – Você terá uma missão.
-O que desejar. – repeti. Sempre tinha algo no caminho.
- Tem uma mulher grávida nas mãos dos Romenos, e eu gostaria que você a trouxesse para mim, querida. - disse Aro sorrindo. Eu não gostava de ter humanos envolvidos nisso. Mais Aro sempre dava um jeito de colocar pessoas inocentes nisso. E se ele queria que a mulher ficasse perto dele, era porque ela era importante. - Como você é a única que pode se controlar perfeitamente, é a mais indicada para essa missãozinha. – continuou ele.
- Entendo. – sussurrei pensativa. Era completamente verdade. Eu tinha um controle sobre a minha sede que até me deixava assustada, mais o que Aro realmente não sabia, era que eu não bebia sangue humano. Ele apenas pensava que eu me controlava perfeitamente. O motivo real dele não perceber a cor dos meus olhos, era o meu poder.
Eu ainda não o controlava muito bem, mais conseguia fazer algumas coisas.
Eu podia mudar o modo que as pessoas me viam, apagar algumas memórias, ou até mesmo, interferir nos poderes dos outros vampiros. Mais eu ainda não conseguia controlar o meu poder perfeitamente. As mentes dos humanos eram bem mais fáceis. As dos vampiros eram bens difíceis. Eram mais resistentes.
- Você vai hoje mesmo. – disse Marcus. Era realmente muito difícil ele se intrometer.  Ele sempre ficava em silêncio e permanecia no seu mundo de sofrimento. Ele nunca mais foi o mesmo quando Amber Volturi morreu. Eles estavam juntos a mais de mil anos, mais ela acabou morrendo em uma luta contra Dakota Wislei.
Dakota é uma vampira muito antiga e é a maior inimiga dos Volturi. Ela é irmã de sangue de Aro.
Foi ela quem o transformou, mais acho que se arrependeu. 
Dakota é líder de uns dos maiores clã, depois dos Volturi, claro. Eles são os Darkart.
Eles são ainda bem mais cruéis que os Volturi, ou é pelo menos, isso que Aro fala. Mais não acho que seja verdade.
- Os Darkart estão querendo a mulher também. Tenho que avisá-la, você tem que tomar bastante cuidado. – disse Marcus. O seu rosto ficou triste por uns instantes, enquanto ele fazia uma careta.
Apesar de Marcus pouco falar, ele era uns dos meus poucos amigos. Para ser mais direta, só tinha ele, Alec e Renata.
Os olhos de Marcus me encararam por um instante, e ficaram preocupados. Ele me conhecia melhor do que ninguém. Ele me tratava como se eu fosse sua filha, e isso me fazia gostar muito dele.
- Espero que tenha cuidado, filha. – sussurrou ele calmamente, mais os seus olhos estavam tristes. Amber e Marcus tinham praticamente me adotado.  Eu lamentava muito pela morte dela. – Não quero perdê-la, também.
- Não se preocupe. – sussurrou sorrindo gentilmente para o homem que me tratava como se eu posse sua filha. - Eu voltarei inteira. - afirmei. Uns dos poucos motivos de eu permanecer naquele lugar era Marcus e Alec, e a minha amiga leal, Renata.
- Faça uma coisa para mim. – disse Caius me fazendo olhá-lo. Eu apenas esperei pacientemente. – Mande um recado meu a Lucia. - Lucia era a única mulher do clã dos Romenos.  Caius era completamente apaixonado por Lucia, apesar dela nunca lhe dar a minima chance.- Se ela quiser pode ficar aqui, comigo.- disse ele rapidamente.
- Pode deixar, que vou lhe dar esse recado.- disse rapidamente.
- Obrigada.- agradeceu Caius rapidamente. Os seus olhos estava felizes,  o que me deixou chocada por uns segundo. Será mesmo, que ele achava que Lucia ficaria com ele?
Eu realmente não achava que isso fosse acontecer realmente, mais iria lhe entregar o recado de qualquer maneira.

- Você partira ao amanhecer, querida. – sussurrou Aro. - Não queremos que algum humano a veja sobre a luz do sol. Não é?
- Sim, não queremos. – afirmei. Eu realmente odiava ficar falando “mestre” todas as horas.
-Não queremos mais ocupa-la. – disse Aro. – Você pode fazer o que estava fazendo. – sussurrou. Ele achava que era o meu dono, mais um dia tudo aquilo mudaria e eu finalmente me veria livre dele.
- Esta bem.-disse somente.
Olhei novamente para Marcus e sorri me despedindo silenciosamente. Me virei e comecei a andar até a direção da grande porta de ouro.
- Posso falar com você? – perguntou Alec, aparecendo derepente na minha frente. Olhei ou redor, os vampiros estavam saindo da enorme sala silenciosamente, depois de alguns segundo não tinham muitos.
-Claro. – disse sorrindo para o meu fiel amigo.
- Então o que vai fazer o dia inteiro? – perguntou ele enquanto começamos a andar lentamente.
- Não tinha pensado nisso ainda.- sussurrei olhando para o corredor a minha frente. Parei e me virei para olhar o meu amigo.- Será que você pode me acompanhar na minha caçada?
Alec pensou por uns instantes e depois sorriu docemente.
 - Irmão, eu já não te disse para não andar com essa gentinha? – disse a pequena Jane, andando em nossa direção. Ela sorria maliciosamente e não tirava os seus olhos de mim.
Ela realmente queria me tirar do serio, e o pior, que realmente conseguia.
- Jane, querida. – falei finalmente, enquanto ela já estava bem perto de mim. – Se ele realmente seguisse os seus conselhos, deixaria de andar com você.- falei calmamente, como se eu estivesse falando com uma amiga.- Sem falar que ele estaria realmente perdido, se seguisse os seus conselhos.
- Como você se atreve a falar assim comigo? – disse ela perdendo completamente a paciência e se aproximando mais de mim. Os olhos vermelhos de Jane estavam cheios de raiva. Os seus olhos me fuzilavam, e eu, apenas sorria.
-Você realmente não entende, não é? –perguntou Jane. Eu realmente não fazia ideia do que ela estava falando, mais continuei sorrindo calmamente.
- Não começe, Jane! – disse Alec entrando entrei eu e Jane.
- Não começe você, Alec! – gritou Jane. – Ela tem que aprender quem que manda aqui.
- Que eu saiba não é você, querida. – disse em tom de deboche.
- Mais um dia será. – disse ela confiante.
- Quem sabe? – comecei. Coloquei o meu dedo no queixo, parecendo pensativa.- É sempre bom sonhar. Não desista, querida.
-Não acredito que você já está pertubando a Kate.- disse Marcus se aproximando de mim. Tinha um sorriso estampado em seus lábios, um sorriso de orgulho.
- Eu que estou pertubando ela? – perguntou Jane passando os seus finos e pequenos braços em sua volta. Ela não gostava nenhum pouco que Marcus me defendesse.
- Não fique brava, filha.- Marcus colocou sua mão em meu ombro. – Será que você não tem nada para fazer, Jane? – disse Marcus.
Jane me lançou um olhar mortal e se virou e começou a andar se distanciando de mim, desaparecendo no grande corredor.

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