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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

The only love Kate Volturi - cap 05

Capitulo 5: Distractions

Ficamos por uns instantes em silêncio. Apenas observando o corredor a nossa frente. Alec estava completamente quieto olhava para o corredor, sem se mexer nenhum pouco. Os seus olhos estavam tristes e seus músculos estavam rígidos.
Marcus ainda estava sorrindo, eu sabia perfeitamente que ele amava ver a pequena Jane brava. O único que gostavam realmente de Jane era Aro. Ele amava ver a sua preferida feliz.
- Eu não sei se é realmente uma boa idéia você ir sozinha, filha. – disse Marcus me fazendo olhá-lo. Não tinha mais nenhum traço de seu sorriso.
- Não se preocupe, eu posso dar conta. – falei sorrindo. Eu já tinha tido lutas bem piores. Eu nunca tinha perdido uma luta, nem contra Jane, ou contra um recém-criado. Os treinamentos com Félix me fizeram muito bem. Passei horas, treinado, e esse tipo de coisa nunca se esquece. Até porque, Félix é o melhor lutador em Volterra.
Pelo menos, em algo Félix pode me ajudar realmente. Ele se sentia muito culpado, ou pelo menos, era isso que ele me dizia. Ele tentava me recompensar de alguma forma pela perda da minha irmã, mais aquilo nunca seria ou poderia ser recompensado.
A morte, a perda, da minha pequena irmãzinha nunca reverteria. Ela estava morta e nada poderia reverter. A dor que estava cravada em meu peito nunca sairia e nunca me deixaria. Mais essa dor forte era a única madeira de ficar perto de Mary, era a única lembrança que eu tinha dela. A única maneira de ter-la perto de mim.
E essa dor já estava alojada a tanto tempo em meu peito, que ela acabou fazendo parte de mim, fazendo quem, ou o que, eu sou hoje.
Aqueles pensamentos me levaram a uma época completamente diferente. Mais eu até que gostava dessa época em que eu vivo agora. O tempo passou tão rapidamente, não parecia que já tinha se passado 105 anos. Mais tinha sim, já tinha tudo isso. Eu me transformei em vampira em 1905, e já estávamos em 2010.
- Vamos? – perguntou uma voz muito familiar, me tirando do passado.
Olhei rapidamente a minha volta e o meu pai adotivo não estava mais lá, Alec me olhava paciente, esperando a minha resposta.
- Claro. – sussurrei, apesar de não me lembrar realmente do que estava falando. Alec sorriu e começou a andar para o norte do castelo, indo na direção das colinas.
Eu realmente estava precisando caçar, minha garganta estava queimando fortemente, e aquilo estava me impedindo de pensar.
Sair daquele castelo era realmente muito bom, me causava uma paz. As colinas eram os meus lugares preferidos, não tinha ninguém à volta, era um lugar totalmente deserto.
As árvores eram totalmente grandes, e eu ficava completamente à-vontade com a natureza. Subi em uma árvore e comecei a pular de uma para a outra.
- Então, o que vai ser? – gritou Alec. Ele estava bem longe de mim, eu não tinha me dado conta que tinha me afastado muito. Fechei os meus olhos e prestei atenção em cada som que o meu ouvido podia captar, eu podia escutar completamente tudo.
Tinha um casal de lobos ao norte, não estava muito longe, eu podia escutar os seus corações batendo freneticamente. Eles estavam perto do riacho, pude escutar o barulhinho da água correndo levemente. Uns passarinhos cantavam ao redor da água, mostrando estar satisfeito com a natureza. Uma cigarra cantava irritantemente ao longe, me fazendo sorrir.
Então um barulho maior chamou a minha atenção. Era um barulho abafado, como o relógio da torre da pequena cidade de Volterra. Percebi no mesmo instante o que era o animal. Era um puma enorme, Alec também pareceu perceber, mais antes, eu já tinha começado a correr. Alec não era mais rápido do que eu, eu tinha treinado muito. As árvores passavam rapidamente pelos meus olhos, o vendo chicoteava o meu rosto levemente. Se fosse um rosto de um humano, certamente eu teria me machucado gravemente, mais a única coisa que eu sentia era um vendo quente e suave. Fazendo o meu rosto formigar um pouco.
Quando eu me aproximei do puma diminui a minha velocidade. O animal estava assustado, olhando ao redor.
Eu tinha realmente muita pena dele. Mais antes ele do que um humano, que tinha família. Os olhos do animal finalmente me perceberam e ele correu para o lado oposto de onde eu estava.  Não adiantava realmente que ele corresse. O que ele fazia era apenas fazer o seu cheiro ficar mais forte e mais convidativo. O seu coração fazia o seu sangue correr pelo seu corpo ainda mais rápido, em pouco segundos eu já estava na frente do puma, e ele tentou correr para a outra direção, então eu pulei em cima dele.
Ele tentou lutar, mais não adiantava, eu era mil vezes mais forte. Pude escutar os passos rápidos de Alec, então coloquei meus lábios no pescoço do puma, onde a sua veia estava mais forte, e o mordi.
O gosto delicioso me fazia gemer de prazer. O sangue do pobre animal me fazia me sentir um pouco mais viva. O sangue que não corria mais em mim, o sangue que não existia, estava sendo substituindo pelo sangue do animal, entrando em meu estômago.
Escutei o riso fraco de Alec, pode ver em seus lábios o sorriso de perda. Mais ele realmente não pretendia beber o sangue do animal, como eu, ele apenas queria me derrotar,  o que nunca acontecia.
A competição me dava mais animo, me fazendo me deliciar com a vitória.
O animal pesou nos meus braços sem vida, e também sem sangue.
Levantei-me rapidamente e olhei para Alec, ele estava sentado em uma pedra, me olhando.
- Eu deixei você ganhar. – disse ele, quando eu meu sentei ao meu lado.
- Sim, claro. – sussurrei ironicamente. Revirando os meus olhos, e fazendo Alec gargalhar alto.
- Não está preocupada? – perguntou ele. Eu fiz uma cada de confusão e Alec sorriu. – Não está preocupada de ir sozinha?
- Para ir até os Romenos?
- Sim. Não está?
- Não, não estou. Já tive lutar maiores, mais intensas. E eles não são tão perigosos, assim.
- Nunca se sabe. Eles sempre estão nos surbreendendo.
- Talvez... – disse pensativa. Definitivamente Alec tinha razão. Nunca se sabia  o que aqueles malucos estavam aprontando, eles sempre tinham algo embaixo da manga. Eles realmente sempre estavam aprontando. Quando eu os vi pela primeira vez, tive muito medo deles. Eles realmente pareciam com os vampiros das lentas em que eu já tinha escutado.
- Talvez, eu possa ir com você. – sussurrou Alec.
- Aro não deixará. – olhei para ele. – Não se preocupe. Nada vai me acontecer.
- Então, o que acha de nós apostarmos uma corrida? – perguntou Alec se levantando e pegando a minha mão. Levantei-me e assenti lentamente.
Alec correu antes mesmo que eu pudesse me mexer, mais eu realmente era mais veloz que ele. Esperei alguns segundos e, corri. Mas eu não fui pelo mesmo caminho que ele, eu fui pelas árvores, pulando no topo delas.
Joguei-me em uma árvore, mais não fiquei muito tempo nela, eu coloquei os meus pés em um galho, mas eles não ficaram mais de um segundo. Bati os meus pés contra a árvore, fortemente, fazendo um barulho estrondoso e praticamente voei três árvores à frente. A distancia em que percorri em poucos segundos era de uns 200 metros, me fazendo ficar bem mais a frente de Alec.
Olhei para trás e gargalhei alto, olhando para o rosto de Alec, apesar da distancia eu podia ver perfeitamente o seu rosto.
- Você trapaceou. – Alec disse. Seu rosto estava chateado.
Esperei até que ele estava perto de mim e sorri. – Você também.
Ele olhou para mim e sorriu maliciosamente. – Você me paga. – quando ele disse isso ele pulou em cima de mim. Desviei-me rapidamente, e os braços de Alec apagaram o ar. Ele olhou confuso para os lados, certamente me procurando. Eu subi rapidamente em uma árvore que estava bem atrás de Alec, sem fazer nenhum barulho. Alec ainda parecia confuso, então eu me joguei em cima dele, não com muita força.
Nos dois caímos no chão, rindo loucamente. As nossas risadas ecoavam nas montanhas, meio abrafadas.
- Haham... - alguém limpou a garganta; fazendo um barulho oco.
Alec olhou para trás e o seu sorriso desapareceu. Olhei também e, automaticamente o meu também.
Félix estava encostado em uma árvore, os seus braços em volta do corpo. Ele estava carrancudo
Os seus olhos fuzilavam Alec, cheios de raiva. O clima ficou tenso, e ninguém falou nada.
- Jane esta te procurando, Alec. – disse Félix rapidamente. Depois ele se aproximou de mim e de Alec e me encarou. – E Aro esta querendo falar com você, Kate. – disse ele entre dentes.
- Já estamos indo. – Alec e eu falamos juntos.
Alec me encarou  e desapareceu. Comecei a andar mais Félix segurou o meu braço com força.
- Porque sempre faz isso comigo? – perguntou ele se aproximando cada vez mais de mim.
- Fasso oque? – perguntei confusa.
- Porque você parte o meu coração?
- Eu passo isso? – choraminguei.
- Sim, é o que você mais faz. – respondeu ele.
Eu não sabia mais o que fazer. Eu não sabia que fazia aquilo para ele. E me doía vê-lo sofrer, eu não sabia por que, mas me doía ver a tristeza em seus olhos vermelhos.
Félix passou a sua mão levemente sobre o meu rosto e, eu fechei os olhos.
- Volte para mim... - sussurrou ele. Então eu senti os seus lábios nos meus.
Nossos lábios se moveram lentamente. As nossas línguas se moviam lentamente, dançando uma dança interminável.
Félix passou a sua mão pelo meu corpo, e depois, ele me apertou contra o seu. Passei minha mão pelos seus ombros, ele era tão lindo. Seu corpo era tão perfeito, esculpido em gelo.
Depois de alguns minutos, Félix me puxou mais para ele, e então, ele se deitou no chão. Fazendo-me ficar em cima dele.
Tirei os meus lábios dos lábios de Félix, tentando não pensar. Porque se eu pensasse me afastaria dele.
Uma mexa no meu cabelo tampou os meus olhos, e Félix a tirou e colocou atrás da minha orelha. Estiquei-me, me ajoelhando, mais ainda estava em cima de Félix.
Minhas pernas estavam em volta de seu corpo, uma de cada lado. Félix me olhava com desejo, os seus olhos me faziam queimar.
Derepente Félix se levantou e me fez deitar no chão, e ele ficou em cima de mim. Ele começou a mordiscar o meu pescoço, me fazendo estremecer completamente. A cada toque dele, eu ficava mais mole, os meus desejos estavam me levando em um caminho muito perigoso.
A boca de Félix encontrou a minha novamente, me fazendo queimar mais. Mais o fogo não era uma coisa ruim, era uma sensação boa. Uma sensação de prazer, de desejo.
Então como se posse uma corrente elétrica em meu corpo, me levantei rapidamente, tirando Félix de cima de mim.
- Eu tenho que ir. – sussurrei andando lentamente.
- Você não gostou? – perguntou ele aparecendo na minha frente.
Claro que eu tinha gostado, mais eu não podia amar Félix. Ele tinha me transformado em um mostro e eu nunca poderia perdoar. O rosto da minha irmã apareceu na minha mente, me causando uma dor imensa.
- Não, eu não gostei. Espero que isso não se repita nunca mais. – disse me afastando. Félix não se moveu nenhum pouco, o que eu agradeci totalmente.
Contei cada passou que meus pés davam. Tentando não pensar em Félix. O castelo não era muito longe das colinas, em poucos minutos eu já estava andando pelos corredores.
Há alguns anos, eu tinha me apaixonado loucamente por Félix, mais nunca fiquei realmente com ele. E hoje, eu tinha chegado a um ponto muito perigoso, eu tinha quase me entregado a ele.
Todas as minhas células gritavam por ele, gritavam por seu toque. Mas eu não podia confiar nele, ele era um traidor. Ele servia Aro com todo o seu ser, e eu não podia confiar nele. Algo nele, algo que eu não sabia realmente  o que era, me fazia duvidar de Félix, duvidar de seu amor por mim. Eu sentia que não podia confiar nele realmente. Um pressentimento me avisava isso.
Olhei para as minhas roupas, verificando se tinha algum vestígio de sangue. Qualquer coisa me denunciaria.
Eu odiava completamente aquelas minhas roupas. Eu estava com uma roupa completamente preta e uma capa preta.
Não tinha nenhum vestígio de sangue, então continuei andando, indo à direção a sala dos tronos.
Escutei alguns sussurrou, enquanto eu passei perto de um grupo de vampiro.
- Ela realmente vai saber trazer a mulher? Será mesmo, que a mulher vai chegar viva? – escutei a voz de Cristiane. Uma vampira loira de cabelos curtos e enrolados. Ela me olhava com intensidade, e pude ver a inveja em seus olhos.
Ela me encarava e sorria maliciosamente.
- Claro que eu vou trazê-la viva. – falei quando passei perto dela, entrando na sala dos tronos.
Tinha apenas Aro e Alec na sala. Aro estava sorrindo e batia palmas.
- Que bom que chegou, querida. – disse Aro se levantando do trono, onde era o seu lugar.
Fechei os meus olhos por uns segundos, usando o meu poder. Aro não poderia escutar os meus pensamentos, e Alec não pensaria em mim.
Eu sempre checava o meu poder quando estava perto de Aro. Aro não podia ver nada na mente de Alec sobre mim, era como uma nuvem tampando os pensamentos de Alec ao meu respeito. Aro nunca descobriria que eu não matava humanos, para ele eu os odiava completamente.
- Estava conversando com Alec sobre você. – disse Aro colocando a mão na minha. – Ele estava me dizendo que queria ir com você. Mais eu realmente acho que não seja preciso. Você é muito forte, não é a toa que você é a comandante da guarda.
Eu apenas sorri. Aro fez uma careta. – Você realmente é um mistério, querida. Eu realmente não sei por que não consigo ler a sua mente. O seu poder me lembra o poder de Bella, mais o seu é mais intenso. É como se tivesse uma nuvem em seus pensamentos, nem mesmo, consigo ler a mente de Alec sobre você, simplesmente não tem nada, é como se você não existisse. Nunca estado em seus pensamentos.
Alec sorriu rapidamente. Por mais que ele pensasse em mim, Aro nunca conseguiria me encontrar na mente de Alec. Era como se eu nunca tivesse existido, era para isso que eu usava os meus poderes, para enganar Aro. Era como se na parte que Alec me tivesse em seus pensamentos, fosse uma nuvem negra. Alec podia lembrar. Mais Aro não podia ver.
- É realmente um mistério. Nem eu mesma consigo entender. – disse olhando para Alec.
- Você partira em dez minutos. Não vai demorar mais que isso para anoitecer. – disse Aro. - Não sabemos onde os Romenos estão escondendo a mulher, mais você certamente sentirá o cheiro.
- Claro. – sussurrei. - Certamente, sentirei o cheiro.

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